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Fiems e Biosul discutem ações em parceria para estimular o setor de bioenergia em MS

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Melhorias de eficiência industrial, práticas sustentáveis e iniciativas de valorização de consumo do biocombustível. Estas foram algumas pautas discutidas nesta sexta-feira (16/03) entre a Fiems e a Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), entidade que representa a indústria sucroenergética do Estado.

O chefe de gabinete da presidência da Fiems, Robson Del Casale, recebeu no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, o diretor-executivo da Biosul, Érico Paredes, e a gerente jurídica, Carolina Muniz, para alinhar ações em parceria entre as duas entidades ao longo de 2024.

“Recebemos na Fiems, em nome do presidente Sérgio Longen, a diretoria da Biosul para alinhar ações que envolvem o setor produtivo e iniciativas de sustentabilidade, com atenção especial à redução das emissões de gases do efeito estufa. Nossa preocupação é produzir com sustentabilidade”, disse Del Casale.

“Mato Grosso do Sul é um importante produtor nacional de etanol, não somente de cana como de milho, e que possui políticas de carbono neutro. O trabalho agora é buscar parcerias para potencializar ações e levar desenvolvimento, geração de emprego e renda à população sul-mato-grossense, sempre de maneira sustentável”, destacou Érico Paredes.

Atualmente, Mato Grosso do Sul é o quarto maior produtor de etanol do país. A safra se encerra em março com estimativa de 50 milhões de toneladas de cana e produção de 3,5 bilhões de litros de etanol, além da exportação de 1,7 milhão de toneladas de açúcar. Segundo a Biosul, os números consolidam a terceira fase de expansão do setor no Estado.

Nova Alvorada do Sul recebe a Expocanas em abril

 

A Biosul promove, no próximo dia 10 de abril, mais uma edição da Expocanas, a maior feira do setor sucroenergético em Mato Grosso do Sul. Mais de 70 empresas confirmaram presença no evento que reúne difusão de tecnologia, novos produtos e implementos agrícolas para melhorar produtividade e ganhar eficiência.

A feira será realizada em Nova Alvorada do Sul, município que lidera o ranking de hectares plantados com cana-de-açúcar em todo o Brasil.

Por REDAÇÃO

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ISI Biomassa, UFRJ e ExxonMobil Brasil desenvolvem nova rota tecnológica para produção de biocombustível

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Tecnologias mais eficientes, econômicas e acessíveis estão entre os grandes desafios da transição energética. Fazer com que o uso de energias renováveis se torne rotina, no entanto, exige muitos testes e pesquisas. O projeto firmado entre o (Instituto Senai de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa), localizado em Três Lagoas, o Laboratório de Intensificação de Processos e Catálise da UFRJ (LIPCAT) e a ExxonMobil Brasil busca desenvolver uma nova rota tecnológica para viabilizar a produção de biocombustíveis.

O projeto é fruto de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Senai Nacional e a ExxonMobil Exploração Brasil, em 2023, para a execução de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) entre a empresa e Institutos Senai de Inovação credenciados na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

De acordo com o gerente de Gestão e Negócios do ISI Biomassa, João Gabriel Marini, a empresa se soma à lista de apoiadores reconhecidos e de grande porte da instituição. “É uma honra sermos reconhecidos por uma gigante mundial do setor de O&G, ainda mais por sermos um dos primeiros institutos Institutos de Pesquisa brasileiro em firmar um projeto de pesquisa com a ExxonMobil Brasil. E o mais importante é saber que empresas deste porte estão engajadas na busca de alternativas sustentáveis para nosso planeta”, destacou.

O projeto “LignoOil Thermoprocess – Desenvolvimento de rota tecnológica para a produção de bio-óleo pirolítico hidrotratado a partir de biomassas e ligninas” tem como objetivo estudar, desenvolver, otimizar e validar uma nova forma de obter matéria-prima para produção de biocombustíveis.

De acordo com o pesquisador ISI Biomassa responsável pelo projeto, Paulo Renato, os processos químicos utilizados na transformação de biomassas e resíduos, como a pirólise rápida, liquefação hidrotermal e hidrotratamento catalítico, são consolidados e já empregados em diferentes tipos de materiais. “O uso dessas tecnologias integradas, no entanto, ainda é inexplorado e requer um estudo aprofundado”, explicou.

A vantagem do novo experimento está justamente no uso sustentável de material renovável e diversificado, como as biomassas, que consistem em matéria orgânica animal ou vegetal, para obtenção de bio-óleo hidrotratado com potencial de serem empregados em processos de refino tradicionais de geração de combustíveis renováveis.

O experimento visa a obtenção de óleos a partir de biomassa lignocelulósica e lignina.  A lignina, um dos componentes da biomassa, é uma estrutura que integra as paredes vegetais e tem grande potencial energético para produção de óleos e carvão.

Conforme o pesquisador, o desenvolvimento de combustíveis verdes tem benefícios que vão desde a inserção no mercado de produtos do tipo, com selo renovável e de caráter de carbono neutro, até a diversificação de matéria-prima gerando ganhos econômico e ambiental.

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