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MATO GROSSO DO SUL

Arauco apresenta soluções sustentáveis no 57º Congresso Internacional de Celulose e Papel da ABTCP

Companhia participa de painéis técnicos sobre eficiência energética, economia circular e formação de talentos, reafirmando seu compromisso com uma indústria florestal de baixo carbono

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A Arauco participa do 57º Congresso Internacional de Celulose e Papel da ABTCP, maior evento do setor na América Latina, que acontece esta semana no Transamérica Expo Center, em São Paulo. De 14 a 16 de outubro, o encontro debate o futuro da indústria de base florestal, com foco em biocombustíveis, energias renováveis e descarbonização. A companhia marca presença em três painéis técnicos compartilhando iniciativas voltadas à sustentabilidade, inovação e desenvolvimento humano em suas operações.

 

Na tarde de ontem (14), Gladerez Solieri, coordenadora de Desenvolvimento Humano e Organizacional, participou do Encontro de Estudantes, com discussões relacionadas aos programas de estágio e trainee para formação de novos talentos no setor de celulose.  E nesta quarta-feira (15), durante a Sessão Técnica de Meio Ambiente, dois especialistas da Arauco apresentam estudos e práticas voltadas à eficiência energética e à economia circular.

 

Pela manhã, às 10h50, Luis Paulo Targa Junior, coordenador de Projetos de Águas e Efluentes, explica como o uso de energias renováveis em plantas de águas e efluentes contribui para uma produção mais limpa e sustentável. Às 14h, o Keynote será aberto por Leandro Yamamoto, gerente de Engenharia de Confiabilidade da Arauco, que apresentará o Reliability Hub — projeto que alia tecnologia e engenharia para reduzir emergências operacionais e emissões em caldeiras de recuperação.

 

“Para a Arauco, essa é uma oportunidade de reafirmar seu compromisso com uma indústria de base florestal cada vez mais sustentável, inovadora e tecnológica. Um exemplo concreto dessa visão é o Projeto Sucuriú, em construção na cidade de Inocência (MS). Com a expertise da finlandesa Valmet — que também participa do evento com cinco palestras — o projeto dará origem à primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil, que será a maior do mundo construída em uma única etapa, reunindo tecnologia de ponta, sustentabilidade e eficiência operacional desde a construção até a operação” afirma Theofilo Militão, Diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Companhia.

 

Em paralelo ao Congresso, a ABTCP promove sua Exposição Internacional, reunindo empresas, instituições e profissionais para debater bioeconomia, inovação, digitalização e o papel da indústria de base florestal em um futuro sustentável.

 

Serviço:

57º Congresso Internacional de Celulose e Papel da ABTCP
14 a 16 de outubro de 2025 (terça a quinta-feira)
Transamérica Expo Center — São Paulo (SP)

À disposição.

 

Att.: Assessoria

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MATO GROSSO DO SUL

Vale da Celulose: base florestal em Mato Grosso do Sul deve crescer 40% até 2028

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Com cerca de 1,8 milhão de hectares de florestas plantadas, o Estado de Mato Grosso do Sul espera atingir 2,5 milhões de hectares nos próximos três anos, aumento de 40% da sua base florestal. Esta expansão será calcada principalmente na sustentabilidade, palavra-chave que faz parte do vocabulário de praticamente todas as grandes empresas do setor.

As considerações foram feitas pelo secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), durante o evento Bracell 2030 (2025), que debateu terça-feira “O Brasil na Vanguarda do clima: da bioindústria à economia regenerativa”.

O encontro, realizado em São Paulo (SP), foi promovido pela Bracell em parceria com o jornal Valor Econômico e a Editora Globo. O evento reuniu líderes empresariais, autoridades e especialistas para discutir ações concretas em prol de um futuro mais sustentável.

O foco “economia regenerativa” e “bioindústria” indica alinhamento com temas ESG (ambiental, social e governança), o que pode ter impacto em investidores, stakeholders e imprensa especializada. Jaime Verruck foi um dos palestrantes do painel “Economia Verde: Como o Brasil pode transformar ativos ambientais e vantagem global”, juntamente com a secretária de Meio Ambiente e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, e o embaixador José Carlos Fonseca. O painel foi moderado pela jornalista Leila Sterenberg.

Durante sua explanação, o titular da Semadesc destacou a forte visibilidade internacional que o setor possui.

“Este setor possui uma forte exposição internacional, o que o torna um ponto de referência relevante. A exportação de aproximadamente 92% de sua produção de celulose evidencia um elevado nível de interação com o mercado global”, afirmou. Essa característica exige, inerentemente, que as empresas demonstrem suas políticas de gestão sustentável (ESG), o que é intrínseco ao modelo de negócio. Cada empresa vem implementando mecanismos específicos para atender a essa demanda” salientou.

Foto: Álvaro Rezende/Secom/Arquivo

O secretário enfatizou que a conformidade com a legislação ambiental é fundamental para o setor.

“Empresas como a Bracell e a Suzano, por exemplo, não iniciam atividades em áreas sem as devidas análises, reservas legais e compensações ambientais. A base de suas operações repousa sobre a legalidade, abrangendo uma área de 1.181.000 hectares”, acrescentou.

Em segundo lugar, a certificação florestal desempenha um papel crucial. Em muitos casos, os requisitos de certificação são ainda mais rigorosos do que os do licenciamento ambiental. Essa abordagem demonstra um compromisso com práticas mais exigentes, que considero o caminho a ser seguido.

Em relação à apresentação do setor, há alguns desafios. “Uma das questões é a não aceitação, por parte do IPCC da ONU, dos créditos de carbono gerados pelo eucalipto plantado, sob a justificativa de que a captura de carbono é temporária, já que a árvore será cortada. Essa é uma decisão importante. Ao realizar o balanço de carbono, o setor pode apresentar suas ações de preservação, mas a captura de carbono na floresta não é reconhecida. Portanto, a indústria busca o reconhecimento da colheita florestal, da rebrota e do replantio como técnicas de captura de carbono, a serem reconhecidas sob uma metodologia específica”, sinalizou.

Adicionalmente, o setor vai apresentar na COP30 um documento que ressalta o protagonismo florestal na preservação, superando as barreiras existentes.

Foto: Rosana Siqueira/Semadesc

Projeções

Para os próximos anos, o secretário Jaime Verruck destacou que o Estado deverá passar por o que considera um crescimento chamam de “biológico”. Segundo ele, a projeção envolve o desenvolvimento do cenário dos 2,5 milhões de hectares.

“Este é o nosso projeto. Se consolidarmos a Bracell e a segunda planta da Eldorado, utilizaremos 2,5 milhões de hectares plantados. Essa é a nossa previsão: alcançar 2,5 milhões em três anos. Existe, contudo, um horizonte de expansão. Esse horizonte já está sendo considerado, situando-se nesta mesma área. Atualmente, estamos em 1,881 (milhão de hectares) para chegar a 2,5. Uma planta desse tamanho. Portanto, é necessário considerar também a área de preservação, que deve ser, no mínimo, de 700 mil hectares. Essa é a área plantada para uma única planta”, finalizou.

Foto: Rosana Siqueira/Semadesc

Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Foto de capa: Álvaro Rezende/Secom/Arquivo

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