INTERNACIONAL
Chegada de tropas russas alimenta tensão na fronteira do Brasil com Venezuela
Tropas estão na divisa da Venezuela com Brasil desde que operação militar brasileira teria ‘invadido’ território vizinho

Com as fardas do exército venezuelano, as tropas russas chegaram ao estado de Bolívar, próximo à fronteira da Venezuela com o Brasil, no dia 9. Os soldados seriam uma resposta ao treinamento do Exército brasileiro, que ocorreu em setembro, e aumentou a tensão entre os países.
De acordo com o portal Infobae, os soldados foram enviados ao local poucos depois após a Operação Amazonas, liderada pelo Brasil, que incluiu o lançamento de foguetes a até 80 quilômetros de distância. O treinamento, com equipamentos de fabricação local, ocorreu próximo a Manaus (AM).
De acordo com militares venezuelanos, os brasileiros teriam “violado seu território” e a soberania do país com veículos, aviões, helicópteros, embarcações e peças de artilharia.
O exército do Brasil também estaria munido de canhões, metralhadoras e morteiros. A atividade custou mais de US$ 1 milhão e contou com 3,5 mil soldados, informou o jornal carioca “O Globo“.
De acordo com moradores de Bolívar, as tropas russas realizam exercícios militares em diversas cidades desde que chegaram à região.
Mais tensas que nunca, as relações diplomáticas entre Brasil e Venezuela estão desgastadas desde a eleição do presidente Jair Bolsonaro, declarado apoiador dos EUA. O governo de Donald Trump intensificou uma série de sanções a Caracas.
No dia 5 de outubro, Brasília decidiu retirar as credenciais dadas aos diplomatas que representam o governo de Nicolás Maduro no Brasil. O movimento foi considerado, até o momento, o auge da animosidade entre os países vizinhos.


INTERNACIONAL
Vacina da Sinovac, aprovada pela Indonésia, é ‘estratégica’ para China
Proteção da Sinovac na Indonésia foi de 65,3%; China usa “diplomacia das vacinas” em países dependentes da Covax

A Indonésia é o primeiro país a autorizar o uso emergencial das vacinas desenvolvida pela Sinovac, da China, em seu território, confirmou a Reuters nesta segunda-feira (11). É uma vitória estratégica para a China, que prevê a envios a países do Sudeste Asiático, África e América Latina.
O fornecimento das doses para países de renda média e baixa é parte de um avanço estratégico do governo chinês. A chamada “diplomacia das vacinas” da China não visa os EUA ou grandes potências ocidentais, mas o Sul Global.
“É a chance de Beijing exercer seu poder brando”, aponta uma análise do portal GZero, vinculado à consultoria de risco político Eurasia Group.
A China concederia vacinas aos países que dependem exclusivamente da Covax, mecanismo ligado à OMS (Organização Mundial da Saúde) que tem capacidade de imunizar apenas 20% das populações de cada nação participante até o final de 2021.
Além de reparar a reputação chinesa depois de encobertar os primeiros casos de Covid-19 em Wuhan, em janeiro de 2020, Beijing vê a possibilidade de conceder empréstimos para a compra das doses.
Na Indonésia, a vacina demonstrou uma taxa de proteção de 65,3% – abaixo dos dados registrados no Brasil, de 78%, a partir da parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. A vacinação deve começar nesta quarta-feira (13), disse o ministro Budi Gunadi Sadikin.
Antes, o país questionou a existência de derivados suínos na composição, o que gerou oposição de parte dos indonésios às doses.País de maioria muçulmana, o arquipélago declarou a vacina da Sinovac halal – ou seja, permitida pelo Islã.
Antes da Indonésia, os Emirados Árabes Unidos e Bahrein autorizaram o uso das imunizações da chinesa Sinopharm, em dezembro. Entre as vantagens, Abu Dhabi listou a eficácia de 86% de proteção e relativos baixos custos em sua produção.
Outros imunizantes
Além da Sinopharm e da Sinovac, a China tem quatro outras vacinas candidatas em testes clínicos de fase III – considerada a última e essencial para a obtenção do registro sanitário para demonstração de eficácia.
Se aprovadas, as candidatas podem aumentar a produção chinesa para mais de 3 bilhões de doses – capazes de imunizar 1,5 bilhão de pessoas em 2022. A produção das vacinas representa uma esperança, mas não o ponto final da pandemia.
Mas o recente aumento de contágios por Covid-19 na China já acendem o alerta para a disponibilidade, ou não, das doses aos países mais pobres.
Nesta segunda-feira, autoridades chinesas registraram 103 novos casos do vírus na província de Hebei, próxima a Beijing. O governo já decretou lockdown na capital Shijiazhuang e em Xingtai para impedir a propagação do vírus.
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