GERAL
Costura sob medida leva chance de trabalho digno a homens e mulheres em presídios de MS

Entre fitas métricas e máquinas de costura, reeducandas do Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante (EPFRB) tiveram a oportunidade de se capacitar para o mercado de trabalho e conquistar uma profissão digna, quando deixarem a prisão.
Intitulada “costureiro sob medida”, a qualificação foi oferecida pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), por meio do Programa de Capacitação Profissional e Implementação de Oficinas Permanentes (Procap). Ao todo, 15 internas concluíram o curso após 160 horas/aula, entre teoria e prática, abordando diferentes técnicas de costura, desde o corte ao acabamento.
“Isso contribui significativamente com a ressocialização, uma vez que ao qualificar as custodiadas, oportuniza que sejam inseridas no mercado formal de trabalho ou que abram o próprio negócio ao retornarem ao convívio com a sociedade”, destaca a diretora do EPFRB, Lígia Maria Asato, reforçando que uma nova capacitação na área está programada para o mês de maio.
O curso de corte e costura na unidade feminina é uma das qualificações profissionais que vêm sendo realizadas para homens e mulheres em presídios de Mato Grosso do Sul, principalmente em áreas com alta demanda profissional.
No caso do corte e costura, são cerca de 200 vagas oferecidas, em presídios de Bataguassu, Naviraí, Cassilândia, Coxim e Dourados, além de Rio Brilhante. Durante as aulas, nas oficinas das unidades envolvidas os alunos também atuam na confecção de uniformes para os próprios internos e internas.
No Estabelecimento Penal de Bataguassu (EPB), por exemplo, onde o curso oferecido pelo Procap ainda está andamento, 18 reeducandos participam das aulas ministradas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Para o diretor do EPB, Luiz Fernando da Silva Jesus, o sistema prisional tem o compromisso de garantir acesso à educação à pessoa presa, o que inclui os cursos profissionalizantes. “Desta forma, oportunizamos o curso de corte e costura com o objetivo de proporcionar condições de inserção igualitária no mercado”, argumenta.
O diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, também defende que a qualificação profissional é essencial para que os custodiados sejam reintegrados à sociedade. “E com a ressocialização, conseguimos reduzir os índices de reincidência criminal”, pontua.
Formatura
Na última terça-feira (26.4), foi realizada a solenidade de encerramento do Curso de Corte e Costura promovido a reeducandas do EPFRB, com a certificação das concluintes pelo Senai.
Representando a Agepen, estiveram presentes no evento, o diretor de Operações, Acir Rodrigues, além dos chefes de Divisão – Rita Fonseca (Assistência Educacional), Elaine Alencar (Trabalho) e Alírio Francisco do Carmo (Estabelecimentos Penais) – entre outros servidores.
O evento contou também com a participação de diversas autoridades locais, entre elas o promotor de Justiça Alexandre Rosa luz; o vice-presidente do Conselho da Comunidade de Rio Brilhante, Celso Roberto Gori Filho; e a coordenadora municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Francis Jaqueline da Rocha, entre outros.
O oferecimento de cursos em presídios de Mato Grosso do Sul é coordenado pela Diretoria de Assistência Penitenciária, por meio de sua Divisão de Assistência Educacional.
Keila Terezinha Rodrigues de Oliveira, Agepen


GERAL
Saiba como evitar acidentes graves com uso de panela de pressão
Manuseio inadequado pode provocar acidentes fatais

Para muita gente que cozinha ou que quer cozinhar, a panela de pressão é um dos utensílios mais temidos. O receio não é pra menos. Se manuseada de forma inadequada, ela pode explodir e provocar acidentes graves, em algumas situações, até fatais. Foi o que aconteceu no último Dia das Mães (8), em Ceilândia, cidade a cerca de 30 quilômetros (km) do centro de Brasília. A cozinheira de um restaurante, Jade do Carmo Paz Gabriel, de 32 anos, morreu após a explosão de panela de pressão no restaurante em que trabalhava.
A mulher chegou a ser socorrida por unidades avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e equipes de socorro do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), mas ferida gravemente, sofreu parada cardiorespiratória e não resistiu. Outros dois funcionários do estabelecimento também foram atingidos, mas sem gravidade.
Orientações
Procurado pela Agência Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), destacou que a primeira dica de segurança para panela de pressão é a presença do selo de conformidade do Inmetro. “A certificação para panela de pressão é compulsória. Não identificando o selo, não compre. Ele é a indicação de que o produto foi testado nos requisitos de segurança, como a quantidade de água”, afirmou a autarquia.
Outra dica do instituto é nunca adquirir o utensílio no comércio ambulante. Pedir sempre a nota fiscal de uma loja é a garantia de troca em casos de defeito. O próximo cuidado é saber qual a capacidade da panela de pressão, ou seja, quantos litros ela comporta. Essa informação está descrita no manual do fabricante.
Durante a utilização da panela um item que também deve ser observado é a válvula com pino. Uma panela de pressão cheia demais pode entupir esse dispositivo de segurança e até causar uma explosão. Segundo especialistas, a válvula foi feita para liberar vapor, logo, se durante o uso a panela parar de fazer aquele chiado característico, pode indicar que foi obstruída. Nesse caso, a orientação é desligar o fogo imediatamente. Em seguida, com o auxílio de um garfo ou colher, deve ser feito um movimento para cima com a válvula para que o vapor dentro da panela escape. Essa última manobra nunca deve ser adotada se a panela estiver funcionando normalmente e se o objetivo for apenas acelerar a saída da pressão.
Outro sinal de problema é a liberação de vapor pela área circular onde fica localizada a borracha. Isso significa que a vedação está prejudicada e a borracha precisa ser substituída. “Caso haja necessidade de reposição de alguma peça, sempre procure por peças originais junto aos representantes autorizados pelo fabricante”, alerta o Inmetro.
Ao utilizar panelas desse tipo, assim que ela começar a soltar vapor, o fogo deve ser diminuído, pois se a água no seu interior já está fervendo, a chama alta não vai alterar a temperatura do seu interior.
O Capitão Paulo Jorge, oficial de informações públicas do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, acrescenta que essas panelas nunca devem ser abertas sem que toda a pressão tenha saído. O militar observa que esta prática comum entre cozinheiros não deve ser feita.
“Jamais coloque essas panelas sob a água da torneira para acelerar a retirada do vapor”, alerta. Paulo Jorge lembra que uma panela de pressão não pode ser preenchida totalmente: pelo menos 1/3 dela deve ficar vazia para acúmulo de pressão.
Edição: Valéria Aguiar
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