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Prefeitura de Selvíria discute certificação de produtos de origem animal por meio do SISBI

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A Prefeitura de Selvíria, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Assuntos Fundiários e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, está discutindo a possibilidade de certificar produtos de origem animal por meio do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). A certificação de produtos de origem animal, como carne, leite e derivados, atesta a qualidade, e abre caminhos para que eles possam ser comercializados em todo o país, fomentando a agropecuária e economia local.

Na manhã desta segunda (21), na Prefeitura, o prefeito do município, José Fernando reuniu-se com a consultora Leila Mussi, que é ex-auditora fiscal do Ministério da Agricultura, com experiência em inspeção de produtos de origem animal. Também participaram o secretário de Agricultura, Pecuária e Assuntos Fundiários Reginaldo Favareto, o diretor de Desenvolvimento Econômico Adelson Alberto dos Santos, a veterinária Cinthya dos Santos Queiroz e o empresário José Leonardo, da Central Boi Gordo.

Na reunião, a Prefeitura informou que tem interesse em certificar o que é produzido em Selvíria, pois isso atesta a qualidade da produção local. “Vamos discutir com os empresários do setor, para verificar se há interesse na certificação do que eles produzem. Se houver, daremos todo o apoio por meio da Administração”, disse o secretário Reginaldo.

Certificação “SISBI”

O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), que faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA), padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar.

Certificação “SIM”

Desde fevereiro deste ano, o Cidecol (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Costa Leste) está apto a executar o livre comércio de produtos de origem animal dentro do território do consórcio em Mato Grosso do Sul, com base no decreto 10.032/2019, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com o novo decreto, os consórcios públicos municipais em todo país poderão comercializar os produtos dentro dos municípios consorciados, sendo Selvíria um deles. A medida prevista no decreto, atende uma antiga demanda local, e possibilita uma ampliação no mercado, principalmente para os pequenos produtores rurais, garantindo também mais agilidade e facilidade para a comercialização dos produtos.

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Perícia comprova que sucuri de Bonito não foi baleada e morreu de causas naturais

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Perícia realizada pela Polícia Científica de Mato Grosso do Sul confirmou que a sucuri encontrada morta e boiando por guias turísticos no rio Formoso, em Bonito, morreu de causas naturais. O trabalho confirma os levantamentos iniciais, realizados na segunda-feira (25) passada e que já descartavam a existência de perfurações por tiros ou qualquer outro objeto na cobra.

Batizada carinhosamente de Ana Júlia, a sucuri era um atrativo local. Ela foi encontrada já em estado de decomposição pelos guias, e uma investigação para descobrir a causa da morte foi aberta pelo delegado Pedro Ramalho, titular da Delegacia da Polícia Civil de Bonito, que também solicitou o trabalho dos peritos da Polícia Científica.

Conforme o perito criminal Emerson Lopes dos Reis, diretor do Instituto de Criminalística de Mato Grosso do Sul, uma equipe com três peritos, entre eles Maristela Melo de Oliveira, que é veterinária, foram até Bonito para examinar a sucuri. “Na inspeção feita no próprio local pela perita não foram observadas lesões no animal”, explica.

Perita criminal e veterinária, Maristela realizou incisões no corpo do animal para uma análise mais detalhada e algumas hemorragias internas foram encontradas, porém, devido ao adiantado estado de decomposição da sucuri, não foi possível precisar a existência ou não de alguma patologia.

“Nós realizamos exames minuciosos em toda a pele do animal e foram encontradas apenas alguns arranhões não recentes na cabeça, o que é muito comum em sucuris que são animais predadores”, lembrou Maristela.

Restos mortais da cobra foram trazidos para o Instituto de Criminalística em Campo Grande, para que exames complementares fossem feitos, entre eles os de imagens.

“Nós realizamos exames por raio-x na cobra, que poderia indicar projéteis alojados ou quebramento de ossos, mas nada foi encontrado e descartamos efetivamente morte violenta ou por causas externas”, garante Emerson.

Diante de todo o cenário, o Instituto de Criminalística aponta que a morte da sucuri de Bonito foi provocada por causas naturais. “Ela não foi acometida por uma morte violenta e diante disso resta como causa natural a morte desse animal”, finalizou o Diretor do Instituto de Criminalística.

Joelma Belchior, Comunicação Sejusp
Fotos: Divulgação/Polícia Científica

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